Perigosa e temida por seu veneno, uma espécie de aranha-caranguejeira (chamada Vitalius wacketi) virou o foco de uma importante pesquisa sobre o combate ao câncer no Brasil. Nativa do país e facilmente encontrada no litoral do estado de São Paulo, o aracnídeo pertence à família das Theraphosidae (a das tarântulas), como explica a Animal Diversity Web (ADW), enciclopédia online do Museu de Zoologia da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.
Essa espécie de aranha vem sendo investigada por dois grandes órgãos de pesquisas científicas do Brasil – o Instituto Butantan (instituição governamental de São Paulo que realiza pesquisas desde 1901) e a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (mantenedora do Hospital Albert Einstein e que também promove pesquisas científicas) – os quais se uniram em um estudo que identificou uma molécula com potencial para tratar o câncer extraída do veneno da aranha-caranguejeira Vitalius wacketi através um processo inovador.
National Geographic detalha como foi realizado esse processo e o que os pesquisadores descobriram até então sobre essa substância presente no veneno da aranha e que pode ajudar a combater e tratar alguns tipos de câncer.
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