O São Paulo fez o jogo da temporada no último domingo, venceu o Flamengo por 1 a 0 e abriu vantagem na final da Copa do Brasil. Não foi uma vitória por acaso. A estratégia de Dorival Júnior foi correta, o Tricolor aprendeu com o que aconteceu no ano passado e conseguiu uma atuação segura no Maracanã.
O Tricolor fez um primeiro tempo exemplar: não permitiu um chute sequer do Flamengo e levou perigo quando escolheu acelerar o jogo. Foi um time à vontade na final. Foram duas chegadas com Nestor pela esquerda, onde Gabigol não voltava para ajudar a marcar. Na terceira, Calleri castigou o posicionamento ruim da defesa – um clássico do Rubro-Negro na temporada. Um gol de cabeça na segunda trave, semelhante a como o Flamengo abriu o placar no Morumbi em 2022.
O segundo tempo foi diferente. O Flamengo teve que insistir mais, e o São Paulo esperou para jogar com o relógio. Quando ficou sufocado, Dorival renovou o meio-campo com substituições e amarrou a final. Houve alguma pressão, sim, mas o Tricolor foi inteligente, esfriou e não deixou o Maracanã inflamar.
No geral, a estratégia de Dorival tornou o São Paulo seguro, mesmo quando não teve a bola. Foi sólido na bola aérea, limitou a criatividade do Flamengo e errou bem pouco. Nem um passe errado perigoso de Gabriel Neves virou problema, e o Tricolor voltou do Rio de Janeiro em vantagem.
Dorival também havia avisado antes do jogo que a derrota para o Internacional “não condizia” com o que o São Paulo mostraria no Maracanã. Tinha toda a razão. A começar por Nestor, reserva no meio de semana, que voltou ao time para dar uma assistência.
A formação funcionou, o nível de concentração no Maracanã foi digno de um finalista, e o São Paulo criou boas condições para tentar o título inédito no domingo que vem, às 16h, no Morumbi.
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