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Causa da morte de brasileira que caiu em vulcão na Indonésia ainda é “incógnita”, diz legista

  • Foto do escritor: Nova Regional FM
    Nova Regional FM
  • 3 de jul.
  • 2 min de leitura

O especialista Júlio Cury explicou que o tempo entre o acidente e o segundo exame é determinante para o resultado


O corpo de Juliana Marins, a brasileira que morreu quando fazia uma trilha na Indonésia, passou por uma nova autópsia nesta quarta-feira (2) no Rio de Janeiro. A despedida da jovem será realizada nesta sexta-feira (4) e aberta ao público.

A irmã da vítima esteve, durante toda a manhã no Instituto Médico Legal do Rio. O novo exame, feito a pedido da família, durou cerca de duas horas. Além dos dois peritos da polícia civil, um legista federal e um especialista contratado pela família acompanharam o procedimento. O laudo preliminar deve ficar pronto em até sete dias.

“O meu pedido, mais uma vez, é que não esqueçam a Juliana, que ainda tem muita coisa que a gente tem que pedir por ela. Eu acredito que ela sofreu muita negligência nesse resgate, então a gente vai continuar atrás das providências”, disse Mariana Marins. 

A expectativa é esclarecer dúvidas sobre a autópsia feita na Indonésia. O laudo descartou hipotermia e apontou múltiplas fraturas e hemorragia interna, e que Juliana teria morrido 20 minutos após os ferimentos. A hora da morte ainda não foi esclarecida. "A hora da morte vai ficar muito difícil. Você vai ter que pegar elementos da filmagem, da hora que ela caiu, para poder ter a hora. Sem saber, exatamente, a causa da morte também fica difícil. Se você pega um cadáver de poucas horas ou de um dia ou dois, você tem condição, 100%, de dizer a causa da morte. Nessas condições, é uma incógnita", disse Júlio Cury, perito legista da Associação Brasileira de Medicina Legal e Perídias Médicas. Velório será aberto ao público


O corpo de Juliana chegou nesta terça-feira (1°), ao Brasil. Agora, a família se prepara para se despedir da jovem que será lembrada pela coragem e pelo espírito aventureiro. O velório e o enterro de Juliana serão na sexta-feira, em Niterói, cidade onde nasceu e vivia. A despedida será aberta ao público, que mesmo de longe acompanhou o drama de amigos e parentes da jovem. Depois, a cerimônia será restrita à família.


Relembre o caso


A publicitária, de 26 anos, caiu de um penhasco no dia 21 de junho durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. Juliana ainda foi vista com vida após a queda, mas o resgate só chegou quase 90 horas depois. No dia 25, o corpo foi retirado por voluntários, com apoio da equipe de salvamento local. “Apesar do resgate não ter acontecido no horário, no tempo hábil, para Juliana ter saído com vida, pelo menos a gente está com ela de volta no Brasil. Eu sei como é importante para todas as famílias quando tem esse desfecho, quando a pessoa fica desaparecida é muito ruim”, completou Mariana.

 
 
 

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